Os mundos e os fundos
Negaram-me os louros de Minerva,
E tomei mão das eternas arrudas.
Para emergir, afoguei-me em cerva.
Minha crença, ontem cega, agora às surdas.
As sombras da ilusão cercam-me mudas,
Percebendo-me como um grão em conserva,
Omitem a realidade que enerva,
A contar-me ladainhas bem absurdas.
Nunca vi assombração que fosse.
O medo que vivem a me ensinar
Não é da morte - foi a vida quem trouxe.
Todos querem minha alma encaminhar!
Quem acertar o porquê ganha um doce
Se esta tarefa antes não lhe enfadar.
E tomei mão das eternas arrudas.
Para emergir, afoguei-me em cerva.
Minha crença, ontem cega, agora às surdas.
As sombras da ilusão cercam-me mudas,
Percebendo-me como um grão em conserva,
Omitem a realidade que enerva,
A contar-me ladainhas bem absurdas.
Nunca vi assombração que fosse.
O medo que vivem a me ensinar
Não é da morte - foi a vida quem trouxe.
Todos querem minha alma encaminhar!
Quem acertar o porquê ganha um doce
Se esta tarefa antes não lhe enfadar.
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